segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Uma rodada de afirmação

Pitter Ellwanger


Depois de um mês curando a dor de cotovelo por mais um título do Inter - e tendo que suportar a corneta sem fim dos amigos colorados -, volto a escrever num momento um pouco menos doloroso para nós, gremistas. A zona do rebaixamento aos poucos vai ficando para trás. Com 8 pontos de vantagem sobre o primeiro no Z-4, o Grêmio já consegue respirar sem aparelhos.
As vitórias contra Corinthians e Avaí mostram a equipe de Renato Portaluppi em um novo patamar de esperança. Porém, o vacilo contra o Palmeiras, dentro do Olímpico, pode ter afastado o Tricolor de ambição maior no Brasileirão. O jogo desta quarta-feira, contra o Flamengo de Silas, é mais uma oportunidade - quem sabe, a última - de buscar, de fato, uma afirmação neste campeonato. É notório que o time cresceu de rendimento, mas ainda vem oscilando, principalmente dentro do Olímpico, onde o Grêmio consolidou um longa invencibilidade no ano passado. Esse ano, ao contrário, já são quatro derrotas em casa. Portanto, vencer o Flamengo é fundamental para a confiança voltar.

Brasileirão e Mundial


Para o Internacional, a rodada do meio de semana também pode representar uma afirmação na corrida pelo título. Mesmo com o Mundial na cabeça, a boa sequência de resultados tem permitido ao Colorado seguir no páreo sem muito esforço. Se vencer o Atlético-PR fora de casa, tendo os retornos de Tinga e Giuliano, o Inter chegará com moral elevado para uma espécie de “final antecipada” no próximo domingo, contra o Corinthians, no Beira Rio. Esses dois jogos vão mostrar se vale a pena insistir no Brasileirão ou se já é hora de pensar no Mundial de Clubes 2010.

sábado, 14 de agosto de 2010

Coitado do Renato...

Pitter Ellwanger

Que fria - fria não, que gelada! - em que o maior ídolo da história do Grêmio foi se meter... A fase é tão ruim, que ele já assumiu sendo desclassificado na 1ª fase da Copa Sul-Americana, dentro do Estádio Olímpico, contra o “poderoso” Goiás.
É evidente que ele não tem culpa de nada - e nem terá se o time voltar a perder para o Goiás amanhã. O problema do Grêmio é estrutural e de longa data. Nos anos 2000, o clube conquistou uma Copa do Brasil logo de cara e desde então vem se arrastando de forma melancólica. Fora um e outro resultado milagroso, como a Batalha dos Aflitos e a final da Libertadores 2007, a verdade é que o Grêmio afundou no abismo que hoje o separa do co-irmão. Falta de planejamento e gestões políticas equivocadas arruinaram o até então maior clube de futebol do Sul do país.
Na caminho inverso, o Inter tratou de lamber as feridas das frustradas décadas de 80 e 90 para renascer de forma grandiosa e avassaladora. E um detalhe: o planejamento foi tão bem feito, que o clube está trilhando um caminho sem volta. É claro que o Inter não vai ser campeão sempre, mas é praticamente impossível que volte ao fundo do poço, com oscilações de eletrocardiograma, como acontece hoje com seu maior rival. A diferença está na base sólida erguida pelo grupo que hoje comanda o clube.
Como dizem por aí, um é a razão de ser do outro, e vice-versa. Portanto, o Grêmio deve mirar o exemplo do Inter, assim como o próprio Inter fez no passado de glórias do Grêmio.
Fábio Koff foi exemplo para Fernando Carvalho, que hoje deve ser exemplo para os dirigentes que virão. Nem tudo está perdido, mas o suplício dos gremistas parece que não terá fim...
Em tempo 1
Não creio em rebaixamento. Renato Portaluppi tem peito para chacoalhar o combalido vestiário tricolor.
O problema é que, ter de se contentar em não cair, é muito pouco para uma torcida tão grande e apaixonada.
Em tempo 2
Se por um lado o time do Inter teve (muito) mais sorte do que competência até a final da Libertadores, por outro lado não dá para negar a superioridade colorada contra o Chivas, um time modesto que não deve oferecer resistência em Porto Alegre.
É duro admitir, mas o Internacional já é bicampeão da América.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Sorte tem fim?

Pitter Ellwanger

Pode parecer dor de cotovelo, mas a verdade é que o Inter vem tendo (muito) mais sorte do que competência nesta temporada. É o time mais “rabudo” da história do futebol. Vamos aos fatos:

1) O Inter fez uma campanha modestíssima na 1ª fase da Libertadores da América. Era um time comum e pouco confiável.
No Brasileirão, antes da parada da Copa do Mundo, estava atrás até do Grêmio, “namorando” a zona do rebaixamento e sem muita perspevtiva de futuro nas duas competições.

2) Nas oitavas de final, passou sufoco contra o Banfield, mas classificou. Na quartas, venceu apertado o Estudiantes no Beira Rio e levou uma “saranda” na Argentina, mas acabou achando um gol no finalzinho, em meio à fumaceira dos sinalizadores.

3) Até a parada da Copa, esse era o Inter, que na semifinal teria pela frente o São Paulo. O tricolor paulista havia desbancado o Cruzeiro, um dos favoritos ao título, com duas atuações de luxo. Era o São Paulo, portanto, o grande favorito - e provável finalista - se a Libertadores tivesse tido sequência logo adiante.

4) Pois a parada da Copa representou mais um “golpe de sorte”, fazendo o Inter renascer e o São Paulo naufragar.
E o mais curioso e enigmático de tudo: o renascimento veio pelas mãos de Celso Roth. Se isso não é sorte...

5) Veio o confronto contra o São Paulo, que no Beira Rio foi covarde, e o Inter acabou merecendo a vitória - mais pela mediocridade paulista do que por seus próprios méritos.
No Morumbi, porém, a sorte colorada parecia chegar ao fim quando Renan falhou no primeiro gol são-paulinho. Mas os astros, definitivamente, só conspiram a favor do Inter. O gol de Alecsandro, desviando uma falta mal batida por D’Alessandro, só tem explicação em movimentos ocultos, sobrenaturais.

6) Na bastasse tudo isso, ainda caiu no colo a classificação do Chivas para a final da Libertadores. Como o time mexicano é convidado e não pode representar a América do Sul, o Inter já está no Mundial de Clubes. É coisa de outro mundo...

Só resta perguntar:
- Sorte tem fim?
No caso do Inter, parece que não...

terça-feira, 27 de julho de 2010

Mano Menezes é o cara!

Pitter Ellwanger

Tirando a baita trapalhada da CBF, foi decepcionante a resignação de Muricy Ramalho em não ir para a Seleção Brasileira.
Até que de início simpatizei com a escolha, mas no final as coisas acabam dando certo nem seja por um caminho torto. Muricy, ao que parece, não tentou sua liberação, simplesmente acatou a decisão do clube - ou melhor, do patrocinador do clube.
Não que ele não tenha sido correto, mas sua aparente indiferença em relação a um convite tão grandioso foi uma decepção.
Felipão era o preferido, mas está fora de cogitação no momento. Portanto, a escolha de Mano Menezes foi a mais acertada. Muricy tem experiência e currículo, mas Mano é melhor técnico. É mais um gaúcho que surgiu como grande treinador no Grêmio e pode levar o Brasil ao título mundial, como fez Felipão em 2002.

E a primeira convocação?
Ficou dentro da ideia de renovação pela qual deve passar a Seleção Brasileira. Mano vai começar a testar os craques (e promessas) da nova geração, como Neymar, Ganso e Hernanes.
Além disso, a dupla Gre-Nal também foi lembrada com Victor (Grêmio) e Sandro (Inter), sem contar Pato e Lucas, que são daqui.
A propósito do goleiro Victor...
Espero que a nova convocação sirva para ele superar de vez o trauma de não ter ido à Copa e voltar a jogar como antes. No empate contra o Cruzeiro, nosso grande goleiro falhou de novo...

O Circo da Fórmula 1

Pitter Ellwanger

A marmelada no GP da Alemanha feriu de forma cruel a ética do esporte de competição. É repugnante a forma como a Ferrari conduziu a vitória do espanhol Fernando Alonso.
Faz tempo que a Fórmula 1 perdeu encanto. A época das grandes rivalidades, como de Ayrton Senna e Alain Prost - às vezes desleal, é verdade -, ficou no passado, para tristeza dos amantes do automobilismo. Hoje, quem comanda o jogo é o business.
Não condeno Felipe Massa - a questão é contratual. Mas ele também tem culpa, assim como teve Rubinho Barrichello no episódio com Michael Schumacher em 2002.
O jogo de equipe faz parte do “negócio”, mas para o bem do esporte, Massa e Barrichello podiam ter subvertido a regra e dado um sopro de esperança a quem sofre com a ilusão do esporte.
É uma pena... Não é a toa que chamam a Fórmula 1 de CIRCO!!!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Até quando?

Pitter Ellwanger

Antes da Copa, um amigo disse que o Grêmio ia lutar para não cair. Achei graça da piada, mas hoje vejo que ele tinha razão.
É duro admitir, mas o Grêmio vai lutar contra o rebaixamento, principalmente se insistir com o técnico Silas. Como eu gostaria de morder a língua, mas não vejo luz no fim do túnel.
Silas parece muito “bonzinho”. É nítido que perdeu o comando do vestiário faz tempo, e a direção novamente se mostra omissa, com o mesmo discurso enfadonho que não leva a lugar nenhum.
O primeiro semestre foi enganador, pura ilusão.
O recesso da Copa mostrou que falta capacidade ao treinador. Ele repete erros de escalação, queima jogadores jovens e insiste em veteranos desgastados. É inadmissível depois de meio ano ele ainda não ter um time definido. Falta pulso, falta comando.
O tempo dele já esgotou!
Agora, o jeito é esperar... a coisa piorar...

terça-feira, 13 de julho de 2010

Espanha, grande campeã

Pitter Ellwanger

A lógica do futebol nem sempre é tão lógica assim. Mas não há como negar que a Espanha mereceu ser campeã do mundo.
A Copa veio para coroar uma geração de grandes jogadores.
É um time com toque de bola envolvente, que joga no ataque, preocupado antes de mais nada em vencer - único objetivo do futebol -, e não em como evitar a derrota.
Talvez não tenha sido o futebol mais bonito visto na África, pois a Alemanha, quando quis (e conseguiu) jogar, foi insuperável.
Mas um futebol de campeão não pode depender de lampejos ou grandes momentos; é preciso constância. E isso a Espanha mostrou que tem de sobra, principalmente quando vergou a própria Alemanha na semifinal. A superioridade dos espanhóis não vem de agora; eles já haviam levantado a Eurocopa em 2008.
Portanto, houve justiça no final. Prevaleceu o futebol na essência, “ofensivo”, como atestam os principais comentaristas do país, mas que curiosamente termina com a campeã de pior ataque na história das Copas do Mundo: 8 gols em 7 jogos.

Craque da Copa
O prêmio seria de Villa (Espanha) ou Sneijder (Holanda) se um deles tivesse brilhado na grande final.
Mas como estrelas apagadas no último ato, foi feita justiça ao grande destaque individual desta Copa. O uruguaio Diego Fórlan carregou sua seleção ao honroso 4º lugar.

Chuteira de Ouro
Artilherio e melhor jogador jovem da Copa, Thomas Müller, 20 anos, sintetiza a renovação da Alemanha, que desde já desponta como ameaça em potencial ao sonho do hexa brasileiro em 2014.

sábado, 3 de julho de 2010

Adios Maradona...

Pitter Ellwanger

A Alemanha pode até não ser campeã do mundo, mas tem o futebol mais bonito desta Copa. Nossos hermanos argentinos que o digam, depois de cair de “quatro”...
A verdade é que ninguém esperava uma goleada de 4 a 0 num confronto tido por muitos como uma final antecipada.
Os alemães deram show de talento e objetividade, escancarando a fragilidade do sistema defensivo dos argentinos.
Além disso, num jogo decisivo, a grande arma da seleção de Maradona falhou. O ataque formado por Messi, Tevez e Higuaín foi enterrado pela marcação alemã.
Aliás, assim como aconteceu com o Brasil, a eliminação precoce da Argentina mostra que o favoritismo nesta Copa tinha mais a ver com tradição do que com futebol.

Portanto, adios Maradona...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Pitter Ellwanger

Hexa? Só em 2014... E olhe lá!
O Brasil decepcionou a torcida nesta sexta-feira.
Depois de um primeiro tempo de vitória e bom futebol, o time do técnico Dunga sucumbiu na etapa final e levou a virada da Holanda, pelas quartas de final da Copa do Mundo.
A derrota por 2 a 1 põe fim ao sonho do hexa - ou pelo menos adia até 2014, quando a Copa será disputada no Brasil.
O atacante Robinho fez 1 a 0 aos 10 minutos de jogo. No segundo tempo, porém, Felipe Melo (contra) e Sneijder decretaram a derrocada brasileira. O volante da seleção ainda foi expulso, dificultando - e muio - uma reação no final. Na volta para o hotel, depois do jogo, jogadores e comissão técnica foram vaiados.
Nunca fui crítico do estilo Dunga. Como técnico, ele mostrou coerência. Montou uma equipe competitiva, que até hoje era praticamente imbátivel. Com o capitão do tetra na casamata, a badalada Argentina, por exemplo, era freguês de carteirinha.
E é inegável que Dunga conseguiu resgatar - como ele mesmo diz - o orgulho dos atletas em vestir a camisa da seleção.

Apagão no segundo tempo
Por outro lado, também é preciso reconhecer a falta de qualidade nas peças de reposição do plantel canarinho.
Hoje, quando o Brasil pela primeira vez ficou em uma situação delicada nesta Copa, não havia ninguém “diferente” entre os reservas para incendiar o jogo e comandar uma reação. É claro que isso não foi determinante na derrota, mas colaborou.
A eliminação foi mais um lance fortuito. O Brasil fez um grande primeiro tempo, quando poderia ter definido a classificação. E na etapa final, infelizmente, sofreu um baita “apagão”.

Agora, dá-lhe Alemanha
Argentina e Alemanha fazem neste sábado uma espécie de final antecipada. É o confronto mais esperado desta Copa, e quem vencer segue firme na direção do título.
A Alemanha, aliás, tem apresentado um futebol mais vistoso. A Argentina, porém, tem um ataque muito forte, que compensa a falta de qualidade na defesa. Ou seja: tudo pode acontecer...

segunda-feira, 28 de junho de 2010

As musas da Copa

Pitter Ellwanger


Em campo, são 22 homens correndo atrás da bola, para deleite feminino. Marmanjo que se preza só quer saber de futebol e bola na rede; não está nem aí para a “sobrancelha” ou a “unha bem feita” do Cristiano Ronaldo... (será que ele é???)
Por isso, em época de Copa do Mundo, às vezes é bom desligar um pouco do jogo e mirar nas arquibancadas.
A torcida feminina vem dando um show de beleza na África do Sul - dinamarquesas e australianas que o digam...
Dinamarca e Austrália não foram bem na Copa, caíram logo na 1ª fase. Mas quando o assunto é mulher bonita, uma final entre esses dois países não seria nenhuma injustiça...

Quem pode com ela?

Ela não está na África. É do Paraguai!

Mas não tem nada de falsificada...

A modelo e atriz Larissa Riquelme, 26 anos, fez a alegria dos fotógrafos em Assunção, quando o Paraguai empatou com a Itália. As fotos da moça de belas feições e decote provocante - eu queria o “celular” dela - correram o mundo e ela foi apontada como a “namorada da Copa” pelo jornal espanhol Marca.

Nada mais justo...






quarta-feira, 23 de junho de 2010

Brasil cresce como favorito

Pitter Ellwanger


Gostem ou não do Dunga, uma coisa é inegável: o Brasil tem um grupo fechado e um padrão de jogo definido.
O que a Seleção Brasileira apresentou até agora não difere em nada do que se viu nas Eliminatórias e na própria Copa das Confederações. É um time que joga com força e objetividade, principalmente contra adversários mais qualificados.
Depois de duas rodadas, o Brasil cresce na condição de favorito. Na boa vitória por 3 a 1 sobre a Costa do Marfim, a seleção mostrou raça e brio - até o “santo” Kaká foi expulso.
Aliás, o camisa 10 canarinho aos pouco parece recuperar sua melhor condição e ainda pode bilhar nesta Copa.

Soy loco por ti, America
Vale destacar a participação das seleções sul-americanas.
Além de Brasil e Argentina, sempre candidatos ao título, o Uruguai também já está nas oitavas, enquanto que Paraguai e o supreendente Chile estão a um passo da próxima fase.

Agora o bicho vai pegar
A partir do mata-mata, a Copa ganha em emoção e mostra quem realmente pode chegar. É cedo para apostar, mas eu diria que nunca esteve tão perto uma final entre Brasil e Argentina...

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Com a cara do Dunga

Pitter Ellwanger

O Brasil decepcionou quem esperava uma goleada acachapante contra a inexpressiva Coréia do Norte. Mas a vitória esquálida, por 2 a 1, não tem nada de surpreendente, ainda mais por ser estreia; ainda mais por ser a seleção do Dunga.
Foi uma vitória com a cara (amarrada) do técnico.
Não dá para esperar “show” deste time, principalmente contra adversários mais fracos. Felipão também sofreu na estreia em 2002, ano do penta, quando bateu a Turquia por 2 a 1.
Na prática, o que importa mesmo são os 3 pontos.
Além disso, é bom lembrar que a seleção de Dunga tem crédito. Conquistou a última Copa América, a Copa das Confederações e se classificou de forma antecipada nas Eliminatórias - coisa que nem o grande Felipão conseguiu. E vale destacar, ainda, que contra adversários considerados mais fortes, o Brasil já mostrou força, goleando a Itália e batendo los hermanos na Argetina.
Portanto, é cedo para crucificar técnico e jogadores. Aposto que a seleção deve jogar bem mais contra Costa do Marfim e Portugal.
Nossa única preocupação é com Kaká, que está descontado. E no grupo atual não há ninguém para substituí-lo.

Deu zebra...
Depois que a favorita Espanha estreou perdendo por 1 a 0 para a Suíça, a vitória do Brasil deve ser reconsiderada.
Das grandes seleções, apenas a Alemanha deu show.
França e Inglaterra decepcionaram, e a Itália foi a Itália.
Portanto, vamos com calma...

Pior média
A Copa de 90, na Itália, ficou marcada com a pior média de gols da história: 2,2 por partida. Mas a Copa da África tem tudo para superar essa marca negativa. Nos 16 jogos da primeira rodada, foram apenas 25 gols, média de 1,56 gol por partida. A primeira rodada da Copa de 1990 teve uma média de 2,25 por jogo.

domingo, 13 de junho de 2010

Será a Copa da Alemanha?

Pitter Ellwanger

Eu sei que a Copa da Alemanha foi em 2006, mas a Copa de 2010, na África do Sul, pode também ser a “Copa da Alemanha”. A seleção de Joachim Löw foi a única a empolgar neste primeiro fim de semana, com a goleada de 4 a 0 sobre o Austrália.
Com um futebol ofensivo, de bom toque de bola, a equipe alemã surpreendeu, deixando de lado aquele seu esquema burocrático característico. Graças, principalmente, ao quarteto formado por Özil, Podolski, Müller e Klose. A linha de frente da Alemanha é muito forte, joga de forma leve, com destaque para Özil, um meia clássico, de futebol refinado, extremamente técnico.
Aliás, vale destacar também a juventude do time alemão. A média de idade é a mais baixa em toda história da Alemanha nas Copas. Müller, por exemplo, tem apenas 20 anos, e o craque Özil, 21.

Seleção globalizada
Outro dado que chama atenção é que todos os 23 convocados pelo técnico Joachim Löw atuam no futebol alemão, mas nem todos nasceram na Alemanha. Entre os naturalizados, estão Podolski e Klose, que nasceram na Polônia; Özil e Khedira, que são turcos; e o brasileiro Cacau (foto), que até marcou gol.

Vem mais por aí...
A Alemanha empolgou de verdade, mas a Argentina também merece destaque, até porque enfrentou a Nigéria, um adversário teoricamente mais forte do que a Austrália. Messi estreou bem, dando pinta de que pode bilhar na seleção e na Copa.
Dos chamados “grandes”, a Inglaterra não justificou a condição de favorita, enquanto que França e Uruguai decepcionaram.
Agora, é esperar para ver Holanda e Itália, que jogam nesta segunda, e Brasil e Espanha, que estreiam terça.

O fiasco da dupla Gre-Nal

Pitter Ellwanger

Grêmio e Inter chegaram na parada da Copa muito mal das pernas. Pelo grupo de jogadores que as duas equipes têm, a participação no Brasileirão 2010 é um grande fiasco até aqui.
Não tem explicação o Tricolor ser 13º (8 pontos) e o Colorado amargar a 16ª colocação (7), encostado na zona da degola. Em 21 pontos disputados, só conquistaram pouco mais de 30%.

Zaga é o maior problema
É de arrancar os cabelos a forma bisonha como o Grêmio perdeu gols contra o São Paulo, deixando escapar uma chance de ouro para subir na tabela. Além disso, o que sempre foi uma virtude tricolor nos últimos anos, virou um enorme pesadelo.
O setor defensivo é piada. Rodrigo até parecia bom zagueiro, mas é um baita furão. “Ozeia”... bom, com esse nome fica difícil... E do jeito que a coisa vai, será mais um ano de esperanças frustradas.

E agora, com Celso Roth
Pelo lado colorado, a situação não é melhor. Apesar de estar na semifinal da Libertadores, o time está longe de engrenar. E o pior: a maioria da torcida ainda terá que digerir a escolha de Celso Roth para comandar a equipe no restante da temporada. É claro que tudo pode acontecer, até porque faltam apenas quatro jogos para o sonhado bi da América. Mas não há muita esperança...
O jeito é esperar a Copa passar e torcer para que esta parada obrigatória provoque milagres no Olímpico e no Beira Rio.


A propósito
Tem coisa pior do que ver o Inter ser bicampeão da América?
Pior que tem: Ser bicampeão da América com o Celso Roth...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

É tempo de reavaliações

Pitter Ellwanger

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra...
O time do Grêmio não é tão ruim como indicam os últimos resultados. Mas também não é um time pronto e tão bom como alguns ingenuamente chegaram a pensar.
Quem sabe a eliminação na Copa do Brasil traga um pouco de “pé no chão” aos dirigentes e à comissão técnica.
A depressão “pós-Santos” é compreensível e deve servir de alerta à convicções equivocadas. Claro que não é hora para “terra arrasada”, mas o Grêmio precisa lamber as feridas a tempo de não naufragar no Brasileirão. A direção fez sua parte, buscou alternativas no início do ano. O único pecado - e aí boa parcela de culpa recai sobre o treinador - é a insistência em “jogadores passados”, como Hugo, Leandro e Fábio Rochemback.

Fica a dúvida:
O Grêmio consegue se reerguer ou vai afundar de vez?


O Internacional também vive um momento de reavaliações, principalmente do seu treinador. A classificação heróica contra o Estudiantes na Libertadores dá moral, serve como ingrediente motivador, mas não pode mascarar a realidade.
O time de 2010 ainda não inspira confiança, parece não ter padrão de jogo definido. As duas derrotas em casa pelo Brasileirão servem de alerta. Se as semifinais da Libertadores fossem antes da Copa, é provável que o Inter fosse eliminado pelo São Paulo.

Fica a dúvida:
A parada da Copa pode colocar o time do Inter nos trilhos?

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Que jogo, meus amigos!

Pitter Ellwanger

Foi o jogo do ano, sem dúvida!
Grêmio e Santos deram um show de futebol, com tudo que tem direito: muitos gols, belas jogadas, grandes defesas e lances geniais. Sem contar a virada eletrizante do Tricolor, que em apenas 20 minutos fez quatro gols e venceu por 4 a 3.
Sob a ótica de quem aprecia o esporte, foi um jogaço como há tempos não se via. Um verdadeiro espetáculo! Mas o torcedor gremista, que saiu de alma lavada com a reação da equipe, sabe que os três gols do Santos no Olímpico exigem outra atuação histórica e heróica na próxima quarta-feira, na Vila Belmiro.
O Grêmio foi sensacional. Ponto! Mas aquele terceiro gol do Robinho pode ter sido fatal. Ao Santos, uma vitória simples basta para chegar na final da Copa do Brasil. E os “Meninos da Vila” marcam gols em todos os jogos. O detalhe é que o Grêmio também vem marcando muitos gols, e a promessa é de outro grande jogo na próxima semana. O técnico Silas só não pode querer armar uma retranca para jogar pelo empate. Tem que entrar em campo para ganhar, pois só assim terá chance de chegar na decisão.

Em quem apostar?
Não sei! É outro jogo imprevisível!

Apesar da vitória gremista, o clima de favoritismo é todo do Santos, que terá a volta de Neymar. Olhando assim, parece quase impossível segurar a máquina santista na Vila Belmiro.
Mas é bom lembrar que o Tricolor é IMORTAL...


Vitória no final

Em um jogo encardido, como se previa, o Inter conseguiu a vantagem sobre o Estudiantes nos minutos finais. Foi 1 a 0, pode parecer pouco, mas é uma vitória sem tomar gols em casa, e mesmo perdendo por um de diferença na semana que vem, o Inter no mínino disputará a vaga nos pênaltis. E pelo o que a equipe apresentou ontem, dá para dizer que ficou de bom tamanho.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O Gauchão é Tricolor!

Pitter Ellwanger

Como escreveu o David Coimbra na Zero Hora de segunda-feira, ficou um “mas” na conquista do Gauchão.
É claro que eu preferia ser campeão com uma grande vitória sobre o nosso co-irmão, mas... como diria um amigo meu, “o que importa é o que interessa”, e o que importa neste caso - e que vai ficar na história - é o Grêmio Campeão Gaúcho 2010.
Aos colorados, resta o consolo de mais uma “Tríplice Coroa” (VICE da Copa do Brasil, VICE do Brasileirão e VICE do Gauchão).

***

Brincadeiras à parte, o título do Grêmio foi merecido.
A equipe está encorpando e já pode sonhar com algo melhor na Copa do Brasil e quem sabe no Brasileirão
Já o futuro do Inter vai depender de quinta-feira. Uma boa vitória pode embalar - mas não enganar - os colorados, enquanto que a eliminação vai antecipar uma reformulação geral.

***

Essa do São Paulo querer o Silas comprova que o tricolor paulista é o clube mais SEM ÉTICA e SEM MORAL do Brasil!!!

terça-feira, 27 de abril de 2010

É cedo para festejar...

Pitter Ellwanger

A vitória do Grêmio foi incontestável! O grande Tricolor dobrou o “poderoso” Internacional em pleno Beira Rio. É certo que ninguém ganha de véspera, ainda mais no futebol, mas o Gauchão está no papo. Só uma tragédia pode tirar o título do Olímpico.
Porém, é cedo para festejar. Digo isso em relação ao time do Grêmio, que na quinta-feira encara um Fluminense motivado pela chegada de Muricy Ramalho. A equipe de Silas - e o próprio treinador - foi bem no Gre-Nal. Não dá para tirar o mérito. Mas o Grêmio repetiu defeitos que poderiam custar caro. No final do primeiro tempo, o time se retraiu e chamou o Inter para o seu campo, assim como já havia acontecido contra o Avaí.
É bem verdade que na etapa final o Grêmio foi muito superior, mas isso só aconteceu depois do intervalo. E a equipe tem que entrar ligada desde o começo, não pode esperar sempre pelo fim do primeiro tempo. Eu reconheço que o Grêmio de domingo foi um novo time, que merece crédito. Mas tudo dependerá dos próximos três jogos - os dois contra o Fluminense, pela Copa do Brasil, e o segundo Gre-Nal do dia 2 no Estádio Olímpico.
Já o Inter terá de superar o abalo da derrota no Gre-Nal para não sucumbir na Libertadores. Na quarta-feira, a equipe começa uma decisão de 180 minutos contra o Banfield que pode valer a temporada para os colorados. E é importante concentrar forças principalmente neste primeiro jogo, na Argentina, para não ficar na obrigação de reverter um resultado ruim no Beira Rio.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Não vai a lugar nenhum!

Pitter Ellwanger

Quem dá opinião se arrisca, ainda mais no futebol, em que não existem verdades definitivas.
A suposta evolução gremista naquela sequência de 15 vitórias consecutivas não passou de uma “ilusão de Gauchão”.
A classificação sobre o Avaí na Copa do Brasil escancarou uma dura realidade para a torcida tricolor. Do jeito que está, o time não vai a lugar nenhum. No primeiro adversário um pouco mais forte, o Grêmio contou com a ajuda da arbitragem para vencer em casa, e ontem à noite, na Ressacada, repetiu aquelas atuações bisonhas longe do Olímpico, lembrando o Brasileirão do ano passado, quando só venceu um jogo fora de casa. E olha que, apesar de estar na Série A, o Avaí não é “clube grande”.
Pela folha salarial que ostenta, o Grêmio ainda está devendo - e muito! Silas parece que não se encaixou na grandeza do clube; é técnico de time pequeno. O Grêmio não tem jogada ensaiada, a defesa toma gols com muita facilidade e o meio-campo não está ajustado. Ferdinando e Fábio Santos mostraram mais uma vez que são fracos. Contrariando sua história, o Grêmio virou um time sem pegada, sem força moral; muito apático!
Agora, vem o Gre-Nal. E se perder o Gauchão e mais adiante cair fora da Copa do Brasil, o Grêmio repetirá sua sina nos últimos anos: vai trocar de técnico no início do Brasileirão e amargar mais uma temporada sem títulos. Espero estar enganado...

terça-feira, 6 de abril de 2010

No embalo do The Guritles


Pitter Ellwanger

Depois de um mês longe do blog, volto com o Grêmio em grande fase e o Inter buscando afirmação.
É verdade que nenhum dos dois teve um "teste de fogo" até agora. Por enquanto, foi só "comidinha light". Mas é preciso reconhecer a evolução do time gremista, principalmente.
O técnico Silas, que já foi muito contestado em apenas três meses de trabalho, começa a despertar paixões. Eu sei que uma ou duas derrotas mais adiante, na final do Gauchão ou no início do Brasileirão, podem ressuscitar a ira da torcida. Afinal, futebol é paixão, e o torcedor é "99,9%" passional.
É fato, porém, que o Grêmio cresceu como conjunto e estabeleceu um padrão de jogo que já permite aos gremistas sonhar. Tudo, é bom que se diga - e com o perdão do trocadilho -, com base nas categorias de base. E isso também é mérito do treinador, que deu tempo ao tempo e vem acertando na hora dos garotos.
Já o Inter, apesar de ter um grupo mais qualificado que o rival, ainda busca uma identidade em 2010. E por incrível que pareça, pode encontrar a melhor forma de jogar apostando nas categorias de base, como vem fazendo o Grêmio.
Walter entrou no time para não sair mais. Ele ainda carece de uma grande atuação, mas notadamente deu outro ânimo à equipe, tendo a iniciativa da jogada pessoal. Taison, quem sabe, pode seguir o mesmo rumo, e curiosamente também depois de um ato de rebeldia - guardadas as devidas proporções, é claro!

Vale a pena conferir...
Agora, é esperar para ver o que acontece e torcer para que o futebol gaúcho siga no embalo do The Guritles. Para quem não conhece, vale a pena conferir esse clipe do Canto Alegretense em versão Beatles, com a turma do Guri de Uruguaiana. Nota 10!

Clique no título da coluna ou acesse
http://www.youtube.com/watch?v=wT0urv44dzk

quarta-feira, 3 de março de 2010

Um futuro nebuloso...

Pitter Ellwanger

Parece que só o Silas não vê... Ou faz de conta que não vê!
Talvez, o pior de tudo: ele acredita mesmo nas próprias palavras, na tal “evolução” da equipe no Gauchão e no “crescimento” de jogadores como Ferdinando. Já passaram dois meses do início da temporada e o Grêmio ainda não tem esboço de time, de conjunto. Aquilo que Silas vê como evolução, aos olhos da torcida e dos críticos é justamente o contrário. Parece que o Grêmio regrediu desde o início do campeonato estadual. E olha que o Gauchão não pode servir de parâmetro, certo?!
A situação vivida pelo Tricolor é paradoxal.
É preciso reconhecer que a direção contratou bem, apesar de perder jogadores importantes. Por outro lado, nunca pairou como agora uma indefinição tão grande quanto a forma de jogar da equipe. O sistema do Grêmio é falho, principalmente em razão das escolhas equivocadas do técnico. A insistência em Ferdinando e Fábio Rochemback começa a irritar. Silas ainda não sabe o que quer. Pior: talvez não esteja a altura da função.
Falta a direção entrar no vestiário e pressionar o treinador. Quem manda no futebol do Grêmio não pode se omitir, como aconteceu com Celso Roth. O fim da história a gente já sabe: um ou dois tropeços adiante e a situação ficará insustentável, obrigando o clube a recomeçar do zero, como tem sido rotina nos últimos anos. Quero acreditar que Silas esteja tentando maquiar a realidade para preservar seu grupo de jogadores. Mas é preciso agir a tempo, ou será mais um ano perdido.
Que os santos abençoem o Grêmio...
Mas não o “Santos” de Robinho, Neymar e Cia. Esse eu não quero que cruze o caminho do Grêmio tão cedo.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O que ficou do Gre-Nal

Pitter Ellwanger

Jorge Fossati tinha razão. O Inter está realmente um degrau acima do maior rival. Apesar de muitas vezes consagrar o imponderável, é preciso admitir que o futebol obedece certa lógica cartesiana. Prova disso é que dos últimos cinco clássicos, o Inter venceu quatro e o Grêmio só um. A recente superioridade colorada é inquestionável. Mas o que fica deste primeiro Gre-Nal?
O Inter parece estar no caminho certo. O Gauchão até pode maquiar a realidade, mas os colorados não tem porque duvidar da evolução da sua equipe, que mantém a base sólida das últimas temporadas. A exigência da Libertadores é infinitamente maior, principalmente no confronto com os clubes brasileiros. É bom lembrar, no entanto, que em 2006 o time de Abel Braga também estava longe de ser favorito. A consagração veio no decorrer dos jogos. Detalhe: quando era favorito em 2007, caiu na 1ª fase.
Além disso, Jorge Fossati já mostrou que tem competência e estrela. A convicção talvez seja sua maior virtude. O novo técnico colorado expõe com clareza suas ideias sobre futebol e dispõe de um grupo de jogadores afinado com sua proposta de trabalho. Ou seja, o caminho parece muito bem traçado.
Já o Grêmio, repetindo sua história recente, passa por um processo de reformulação a cada início de temporada. A direção agiu bem, contratou rápido, trouxe reforços interessantes, mas não teve como evitar a perda de jogadores da base montada no ano passado, como Maxi López, Réver e Douglas Costa. E isso, querendo ou não, dificulta a sequência do trabalho, pois exige uma readaptação, com a experimentação de novas alternativas.
O técnico Silas já mostrou que tem competência, mas deve lembrar que o Grêmio não é o Avaí. A diferença para um grande clube não é apenas estrutural. O desenvolvimento de um bom trabalho passa pela definição do esquema tático. Essa história de montar a equipe de acordo com o adversário não funciona. E talvez aí resida o maior pecado de Silas até agora.
Apesar de não ter ido mal no Gre-Nal, o Grêmio ainda parece sem rumo. Neste aspecto, mesmo sendo uma notícia ruim, a lesão de Souza pode acabar facilitando a vida do treinador.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O que esperar de 2010?

Pitter Ellwanger


Depois de um ano de pouquíssimas “glórias”, a dupla Gre-Nal espera retomar o caminho das grandes conquistas em 2010. Ao contrário do ano passado, agora é o Inter quem aposta tudo na Libertadores, enquanto o Grêmio vai lutar pela Copa do Brasil.
Apesar da aparente vantagem do Inter, que conta com um plantel mais qualificado em relação ao Grêmio, pode se dizer que a dupla começa a temporada de 2010 num mesmo patamar - é claro, cada um dentro da sua realidade, levando em consideração o nível de exigência da Libertadores da América e da Copa do Brasil.
A semelhança entre colorados e gremistas está no clima de expectativa, principalmente em relação ao trabalho dos novos treinadores. Fossati e Silas são duas apostas. Apesar da sua experiência internacional, o uruguaio contratado pelo Inter não pode ser considerado uma unanimidade, tanto que não era a primeira alternativa na lista dos dirigentes colorados. Silas, então, terá trabalho dobrado para provar sua qualidade, pois terá a primeira chance num grande clube. Apesar do bom trabalho no Brasileirão 2009, o Avaí não é parâmetro.
O Grêmio, na minha opinião, fez boas contratações dentro da sua realidade financeira. Com Hugo, Borges, Leandro, William, Ferdinando, Henrique e Maurício, o técnico Silas pode montar uma boa equipe, com esperanças de ir longe na Copa do Brasil. Faltaria ainda encontrar um lateral-direito e talvez mais um meia, que pode ser Douglas, ex-Corinthians. A grande dúvida é saber se o time sentirá falta de Maxi López e Douglas Costa.
No Inter, como a exigência da Libertadores é maior, ainda faltam uma ou duas contratações de peso para empolgar o torcedor colorado. Afinal, os concorrentes diretos na briga pelo título da Libertadores serão os clubes brasileiros, como Corinthians e São Paulo, que se reforçaram bem. Um atacante de qualidade inquestionável pode ser a peça que falta no plantel.