Pitter Ellwanger
Eu sei que a Copa da Alemanha foi em 2006, mas a Copa de 2010, na África do Sul, pode também ser a “Copa da Alemanha”. A seleção de Joachim Löw foi a única a empolgar neste primeiro fim de semana, com a goleada de 4 a 0 sobre o Austrália.
Com um futebol ofensivo, de bom toque de bola, a equipe alemã surpreendeu, deixando de lado aquele seu esquema burocrático característico. Graças, principalmente, ao quarteto formado por Özil, Podolski, Müller e Klose. A linha de frente da Alemanha é muito forte, joga de forma leve, com destaque para Özil, um meia clássico, de futebol refinado, extremamente técnico.
Aliás, vale destacar também a juventude do time alemão. A média de idade é a mais baixa em toda história da Alemanha nas Copas. Müller, por exemplo, tem apenas 20 anos, e o craque Özil, 21.
Seleção globalizada
Outro dado que chama atenção é que todos os 23 convocados pelo técnico Joachim Löw atuam no futebol alemão, mas nem todos nasceram na Alemanha. Entre os naturalizados, estão Podolski e Klose, que nasceram na Polônia; Özil e Khedira, que são turcos; e o brasileiro Cacau (foto), que até marcou gol.
Vem mais por aí...
A Alemanha empolgou de verdade, mas a Argentina também merece destaque, até porque enfrentou a Nigéria, um adversário teoricamente mais forte do que a Austrália. Messi estreou bem, dando pinta de que pode bilhar na seleção e na Copa.
Dos chamados “grandes”, a Inglaterra não justificou a condição de favorita, enquanto que França e Uruguai decepcionaram.
Agora, é esperar para ver Holanda e Itália, que jogam nesta segunda, e Brasil e Espanha, que estreiam terça.
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