Pitter Ellwanger
A lógica do futebol nem sempre é tão lógica assim. Mas não há como negar que a Espanha mereceu ser campeã do mundo.
A Copa veio para coroar uma geração de grandes jogadores.
É um time com toque de bola envolvente, que joga no ataque, preocupado antes de mais nada em vencer - único objetivo do futebol -, e não em como evitar a derrota.
Talvez não tenha sido o futebol mais bonito visto na África, pois a Alemanha, quando quis (e conseguiu) jogar, foi insuperável.
Mas um futebol de campeão não pode depender de lampejos ou grandes momentos; é preciso constância. E isso a Espanha mostrou que tem de sobra, principalmente quando vergou a própria Alemanha na semifinal. A superioridade dos espanhóis não vem de agora; eles já haviam levantado a Eurocopa em 2008.
Portanto, houve justiça no final. Prevaleceu o futebol na essência, “ofensivo”, como atestam os principais comentaristas do país, mas que curiosamente termina com a campeã de pior ataque na história das Copas do Mundo: 8 gols em 7 jogos.
Craque da Copa
O prêmio seria de Villa (Espanha) ou Sneijder (Holanda) se um deles tivesse brilhado na grande final.
Mas como estrelas apagadas no último ato, foi feita justiça ao grande destaque individual desta Copa. O uruguaio Diego Fórlan carregou sua seleção ao honroso 4º lugar.
Chuteira de Ouro
Artilherio e melhor jogador jovem da Copa, Thomas Müller, 20 anos, sintetiza a renovação da Alemanha, que desde já desponta como ameaça em potencial ao sonho do hexa brasileiro em 2014.
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