quarta-feira, 16 de junho de 2010

Com a cara do Dunga

Pitter Ellwanger

O Brasil decepcionou quem esperava uma goleada acachapante contra a inexpressiva Coréia do Norte. Mas a vitória esquálida, por 2 a 1, não tem nada de surpreendente, ainda mais por ser estreia; ainda mais por ser a seleção do Dunga.
Foi uma vitória com a cara (amarrada) do técnico.
Não dá para esperar “show” deste time, principalmente contra adversários mais fracos. Felipão também sofreu na estreia em 2002, ano do penta, quando bateu a Turquia por 2 a 1.
Na prática, o que importa mesmo são os 3 pontos.
Além disso, é bom lembrar que a seleção de Dunga tem crédito. Conquistou a última Copa América, a Copa das Confederações e se classificou de forma antecipada nas Eliminatórias - coisa que nem o grande Felipão conseguiu. E vale destacar, ainda, que contra adversários considerados mais fortes, o Brasil já mostrou força, goleando a Itália e batendo los hermanos na Argetina.
Portanto, é cedo para crucificar técnico e jogadores. Aposto que a seleção deve jogar bem mais contra Costa do Marfim e Portugal.
Nossa única preocupação é com Kaká, que está descontado. E no grupo atual não há ninguém para substituí-lo.

Deu zebra...
Depois que a favorita Espanha estreou perdendo por 1 a 0 para a Suíça, a vitória do Brasil deve ser reconsiderada.
Das grandes seleções, apenas a Alemanha deu show.
França e Inglaterra decepcionaram, e a Itália foi a Itália.
Portanto, vamos com calma...

Pior média
A Copa de 90, na Itália, ficou marcada com a pior média de gols da história: 2,2 por partida. Mas a Copa da África tem tudo para superar essa marca negativa. Nos 16 jogos da primeira rodada, foram apenas 25 gols, média de 1,56 gol por partida. A primeira rodada da Copa de 1990 teve uma média de 2,25 por jogo.

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