sexta-feira, 3 de julho de 2009

Chegou no limite

Pitter Ellwanger

A realidade é dura, por vezes cruel.
O Grêmio chegou no seu limite. Não fosse a frágil tabela de jogos até a semifinal, dá para dizer que foi além do que podia e merecia. Só vontade não ganha jogo, o que dirá uma Libertadores. Então, caindo na real, a ilusão foi boa enquanto durou.
Nos dois jogos da semifinal contra o Cruzeiro, o Grêmio criou pelo menos o dobro de oportunidades. Até jogou bem, mas faltou (muita) qualidade. Os primeiros 45 minutos de ontem são emblemáticos. O time partiu para cima do adversário, criou várias situações e nada de gol. Como brincou dias atrás o comentarista Wianey Carlet, o Grêmio “só namora e não põe pra dentro”. E é aí que faz diferença a qualidade. O Cruzeiro, que quase não passou do meio-campo no primeiro tempo, precisou de apenas dois lances para liquidar a fatura.
Se no Cruzeiro - que aliás não foi o bicho-papão que todos esperavam - sobrou qualidade, no Grêmio faltou. O lance do primeiro gol é bisonho. A forma como o sistema defensivo foi envolvido a partir de um simples lateral merece um capítulo na cartilha de que como não se joga futebol.
Mas é sabido que o que começa mal, termina mal. O Grêmio enfrenta uma sucessão de equívocos desde o ano passado, quando perdeu de forma constrangedora o título nacional. A direção parece não ter domínio sobre o cotidiano do clube. É fraca e repetitiva! Dentro de campo, o time enfrenta problemas crônicos desde a época de Mano Menezes. Ainda carece de laterais e de atacantes que saibam fazer o que lhes compete.
É por isso que a perspectiva para o restante do Campeonato Brasileiro não é muito animadora. Não existe “terra arrasada”, mas para ficar bom ainda falta muito.

Um comentário:

  1. É Alemão,
    Concordo 100% em que tu escreveu...
    O sonho do tri acabou!!!
    hahahahaha

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