quinta-feira, 9 de julho de 2009

Viva a ciência!

Pitter Ellwanger

O futebol de sábado está salvo.

Os “craques” de fim de semana acabam de ganhar sua “carta de alforria” com embasamento científico.

Atenção mães, namoradas, esposas e afins:

ESTÁ COMPROVADO!

Os componentes da CERVEJA ajudam na recuperação do metabolismo hormonal e imunológico depois da prática desportiva de alto rendimento e também favorece a prevenção de dores musculares. A afirmação é do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) da Espanha, que apresentou um estudo defendendo o consumo moderado de cerveja para os atletas como fonte de hidratação diária.
O estudo “Idoneidade da Cerveja na Recuperação do Metabolismo dos Desportistas”, apresentado nesta terça-feira, dia 7, foi baseado em relatórios e pesquisas de especialistas em medicina, fisiologia e nutrição da Universidade de Granada.
Portanto, a partir de agora, qualquer atraso está plenamente justificado. Chegar tarde em casa não pode mais ser motivo de briga. Se o consumo de cerveja depois do futebol é considerado importante para os desportistas de alto rendimento, para os atletas de fim de semana, então, passa a ser “fundamental”. Eu diria até que é uma questão de saúde, a fim de evitar lesões e restabelecer a condição física do indivíduo.

ISSO NÃO É PIADA!

A tese é defendida pelo cardiologista e ex-jogador de basquete da seleção espanhola, Juan Antonio Corbalán, medalha de prata nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984. De acordo com os pesquisadores, a cerveja contém 95% de água e é a bebida alcoólica com menor gradação (5% em média). Recomenda-se o consumo de três tulipas de 200 ml - uma tulipa de 200 ml possui 90 calorias, o mesmo que um copo de suco de laranja.
Para chegar a essa brilhante conclusão de consumo na dieta de desportistas, os cientistas fizeram pesquisas com 16 atletas universitários com idades entre 20 e 30 anos. Os testes foram feitos durante três semanas em baterias diárias de uma hora de corrida, sob calor de 35º, 60% de umidade relativa e duas horas de pausa para hidratação. Nesse intervalo os atletas bebiam água ou cerveja (máximo de 660 ml), alternando as bebidas em cada pausa de hidratação para comparar resultados. A conclusão foi de que a cerveja permitia recuperar as perdas hídricas e as alterações do metabolismo tão bem quanto a água. Viram?

Pois é, amigos, a anistia chegou.

Recomendo aos boleiros de sábado deixar as companheiras por dentro do assunto. Afinal, ninguém precisa inventar desculpa.

É pura ciência! Prosit!

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