Já virou rotina nos últimos anos. O Brasileirão começa morno, sem nenhuma equipe que desponte como grande favorita ou com uma atuação de luxo que possa preocupar os demais rivais.
É tudo muito igual e indefinido ainda.
É claro que os clubes que vem de um bom primeiro semestre – caso do Santos – aparecem em vantagem, mas qualquer projeção é prematura. O próprio Santos, com foco na Libertadores, deve jogar descontado as primeiras rodadas. E assim também acontece com aqueles times ainda em formação, com reforços para chegar. O campeonato é longo, e talvez só depois de dez, onze rodadas seja possível diagnosticar quem de fato pode brigar pelo título.
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A dupla Gre-Nal deixou a desejar na estreia. O empate colorado na Vila Belmiro pode ser considerado um bom resultado, mas esperava-se mais do Inter contra a equipe reserva do Santos. Por isso a decepção da torcida. Mas Falcão tem um grupo qualificado, em condições de colocar o Internacional novamente nos trilhos.
Pelo lado do Grêmio, a derrota para o Corinthians só reafirma uma preocupação escancarada no Olímpico desde o início do ano. O grupo é muito deficiente, não tem peças de reposição e conta com titulares contestáveis, principalmente na defesa e no ataque.
Renato não tem culpa. A decepção fica por conta da direção tricolor, na figura do presidente Paulo Odone. Ele era a esperança de uma retomada vitoriosa, mas quase seis meses se passaram e o grupo não teve nenhum acréscimo de qualidade em relação ao ano passado. Pelo contrário, só perdeu jogadores importantes.
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E assim, depois das derrotas no Gauchão e na Libertadores, o Grêmio começa mais um Brasileirão aos trancos e barrancos, sem muita expectativa de futuro. Coitada da torcida gremista...
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