terça-feira, 4 de agosto de 2009

Um time improvável

Pitter Ellwanger

O Grêmio é o time das situações improváveis.
Nem lembro aqui da Batalha dos Aflitos, que entra na categoria do “épico”, do “inacreditável”, do “imortal”.
A minha referência são aqueles jogos teoricamente normais que viram confrontos atípicos - seja para o bem, seja para o mal. Do tipo: quando tem tudo para dar certo, dá errado; ou quando tem tudo para dar errado, aí é que dá errado mesmo.
A campanha do Grêmio no Brasileirão é cheia improbabilidades. O mesmo time que fez 3 a 0 no Corinthians campeão da Copa do Brasil e derrotou o Inter por 2 a 1 no Gre-Nal do Centenário, perdeu para o fraco Coritiba e o modesto Avaí - mesmo com um jogador a mais em quase todo o segundo tempo - e tem míseros 4,8% de aproveitamento longe do Estádio Olímpico.
O jogo contra o Cruzeiro tinha tudo para entrar neste contexto. Aos 6 minutos do segundo tempo o Grêmio ficava com dois jogadores a mais em campo e perdia por 1 a 0.
Felizmente, a equipe cumpriu sua obrigação e goleou.
Mas - e tem sempre um “mas” - o time apresentou o velho problema desta temporada: desperdício de gols. Antes de marcar quatro, o Tricolor perdeu pelo menos meia dúzia.

E isso não é tudo...
Na quinta outro fantasma volta a atormentar o Grêmio de 2009: jogo fora de casa. Pelo retrospecto recente, eu diria que são favas contadas. Ainda mais que o adversário é o líder Palmeiras.
Mas... - já disse, sempre tem um “mas” - é bom não esquecer que o Grêmio é o time das situações improváveis...

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