segunda-feira, 31 de agosto de 2009

E o drama continua...

Pitter Ellwanger

Até parece piada...
Ou melhor: já virou novela!!! E por enquanto, sem final feliz.
Eu já começo a desconfiar que o Grêmio da “Batalha dos Aflitos” é capaz de conseguir outra proeza neste Brasileirão: passar o campeonato inteiro sem vencer um jogo fora de casa. Ou então, quem sabe no final do ano teremos mais um DVD, agora sobre “A Batalha Longe do Olímpico”.
O mais incrível é que nem com a ajuda da arbitragem o Grêmio conseguiu a primeira vitória fora de casa. Os três pontos de ontem eram importantíssimos para o time seguir na briga pelo G-4. Mas é preciso admitir que o Grêmio também não merecia vencer. Novamente foi um time medíocre, acovardado, que errou muito e levou sufoco do “rebaixável” Botafogo. Não tem explicação!!!


No Beira Rio...

O Inter só provou que segue firme na briga pelo título do Brasileirão. Fernandão acusou o golpe de jogar contra seu ex-clube e deu mais uma alegria para o torcedor colorado.
Aliás, quem estava ansioso para ver a Fernandão e Iarley em ação, descobriu o jovem Marquinhos, garoto de 19 anos recém-saído das categorias de base do Inter. Ele foi o grande destaque na vitória por 4 a 0 sobre o Goiás e surge como ótima alternativa para a sequência do campeonato. Promete dar o que falar...
Se vencer o jogo atrasado contra o Alético-MG, na quarta-feira, o Inter ficará a apenas um ponto do líder Palmeiras. E é bom lembrar que o Galo de Celso Roth não vence há seis rodadas e que o jogo será no Estádio Beira Rio. Como dizem, é “jogo jogado”.


A propósito
Cadê a “máquina” do Grêmio, “Anônimo Maluco”?
Esse teu time é uma piada...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Nenhum Bolt! Só “Rubinhos”...

Pitter Ellwanger

Falar de futebol? Sem chance!
O fim de semana não trouxe nenhuma novidade.
O Grêmio segue uma “patrola” dentro de casa. O problema é que, quando pega o avião, vira um cordeirinho, uma “mãe brasileira”. Quem sabe o Tcheco e o Souza finalmente viajem junto com a delegação para a partida contra o Botafogo.
Do Inter, também não há muito o que dizer. Tem um grupo forte, mas um time instável e um técnico sem estrela. Não adianta apelar para Copa Sul-Americana, Gauchão ou “Suruba”, que vocês, colorados, sabem muito bem do que estou falando.
Mesmo assim, num Brasileirão até certo ponto medíocre, sem “grandes esquadrões”, os colorados ainda podem ter uma esperança de salvar o ano do centenário em dezembro.

O “azarado” Rubinho

Novidade mesmo, só a vitória do Rubinho no GP de Valencia, a 10ª na carreira e a 100ª de pilotos brasileiros na Fórmula 1. Para quem virou órfão muito cedo de Ayrton Senna, Barrichello sempre foi uma esperança, mas nunca passou disso. Por um tempo, achei que ele só era azarado, mas depois percebi que é preciso mais do que esforço e simpatia para ser campeão. O pior é que agora, na finaleira da carreira, o cara até que tem chance de ser campeão... Mas deve acabar com sempre: em 2º.

Bolt, a “flecha negra”

Sim, porque em 1º, só tem lugar para Usain Bolt. O jamaicano voador é um assombro. Nem parece humano.
A sequência de recordes impressiona e já faz muito cientista do esporte rever seus conceitos sobre os limites do homem. O mais incrível é que ao final de cada prova, antes de cruzar a linha de chegada, ele parece “tirar o pé” para deixar a dúvida: Será que o ser humano chegou no seu limite?
Bolt, aliás, é a síntese do super-homem. E a propósito do herói do cinema, faz muita gente se perguntar:
- O que é aquilo? É um pássaro? É um avião? Não! É Usain Bolt!!!

Voltando ao futebol...
Resumindo: o Brasileirão não tem nenhum “Usain Bolt”, mas está cheio de “Rubinhos”... Façam suas apostas!

“Corneteiro, comedor de amendoim”
“Pitter corneteiro, vai comer amendoim.” Esse é o início do comentário que fizeram na última coluna. Vale a pena ler!!!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Sem surpresa em dezembro

Pitter Ellwanger

Palmeiras, Internacional e São Paulo são, definitivamente, os três candidatos ao título do Brasileirão 2009.
Esse é o diagnóstico que fica do 1º turno.
O Inter leva uma pequena vantagem por ainda ter dois jogos a disputar em relação aos rivais. Mas esse detalhe não passa de uma vantagem teórica. Na prática, os três clubes mostram equilíbrio entre si e favoritismo em relação aos demais.
Inter e São Paulo têm, visivelmente, grupos superiores ao do Palmeiras, com melhores alternativas de reposição - o que é fundamental numa competição de pontos corridos. No entanto, o Palmeiras equilibra a disputa na casamata. Muricy Ramalho é mais técnico do que Tite e Ricardo Gomes. É verdade que o time ainda sofre os efeitos do trabalho de adaptação ao esquema do novo treinador, mas deve engrenar no 2º turno.
Inter e São Paulo, apesar da recente crise técnica que viveram, continuam provando que o sucesso no futebol depende de planejamento. Não é a toa que os dois clubes dominam a cena do futebol brasileiro desde 2005, com uma sequência de títulos impressionante. E pelo que se viu no 1º turno, são grandes as chances de não haver surpresa em dezembro.

E o Grêmio?
É uma verdadeira incógnita.
O melhor é dar tempo ao tempo e não criar muita expectativa.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Doce ilusão

Pitter Ellwanger

Não cabe mais esperança neste Brasileirão.
O Grêmio é um time médio e sem reforços não vai passar dali, de uma posição intermediária na tabela.
Arrisco dizer que o ano já se perdeu.
Até agora, só valeu a pena pela vitória no Gre-Nal do Centenário. E isso, sinceramente, é muito pouco, para não dizer irrisório.
O Grêmio é um compêndio de equívocos, a começar pela falta de planejamento de uma direção muito pouco ambiciosa. Dizer que o principal reforço será manter o grupo atual é uma piada, a justificativa do fracasso anunciado na temporada.
A campanha no Brasileirão é o retrato fiel do Grêmio de 2009: uma ilusão no Olímpico confrontada com a realidade longe dele. Aliás, o torcedor gremista tem sido vítima de um grande golpe de ilusionismo. Primeiro, acreditou no improvável tri da América, e agora vai viver a esperança de chegar no G-4. Como a esperança é a última que morre, esse martírio deve durar até dezembro.
Mas para não piorar essa segunda-feira que continua com chuva e muito frio, é bom se ocupar de coisas “mais amenas”, na doce ilusão de que dias melhores virão.
E a minha contribuição para trazer um pouco de sol e calor é Rafaela Fernandes, representante do Grêmio no concurso Musa do Brasileirão. Que saudade do verão...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Um time improvável

Pitter Ellwanger

O Grêmio é o time das situações improváveis.
Nem lembro aqui da Batalha dos Aflitos, que entra na categoria do “épico”, do “inacreditável”, do “imortal”.
A minha referência são aqueles jogos teoricamente normais que viram confrontos atípicos - seja para o bem, seja para o mal. Do tipo: quando tem tudo para dar certo, dá errado; ou quando tem tudo para dar errado, aí é que dá errado mesmo.
A campanha do Grêmio no Brasileirão é cheia improbabilidades. O mesmo time que fez 3 a 0 no Corinthians campeão da Copa do Brasil e derrotou o Inter por 2 a 1 no Gre-Nal do Centenário, perdeu para o fraco Coritiba e o modesto Avaí - mesmo com um jogador a mais em quase todo o segundo tempo - e tem míseros 4,8% de aproveitamento longe do Estádio Olímpico.
O jogo contra o Cruzeiro tinha tudo para entrar neste contexto. Aos 6 minutos do segundo tempo o Grêmio ficava com dois jogadores a mais em campo e perdia por 1 a 0.
Felizmente, a equipe cumpriu sua obrigação e goleou.
Mas - e tem sempre um “mas” - o time apresentou o velho problema desta temporada: desperdício de gols. Antes de marcar quatro, o Tricolor perdeu pelo menos meia dúzia.

E isso não é tudo...
Na quinta outro fantasma volta a atormentar o Grêmio de 2009: jogo fora de casa. Pelo retrospecto recente, eu diria que são favas contadas. Ainda mais que o adversário é o líder Palmeiras.
Mas... - já disse, sempre tem um “mas” - é bom não esquecer que o Grêmio é o time das situações improváveis...