domingo, 6 de setembro de 2009

Vão ter que engolir Dunga

Pitter Ellwanger

Muita gente ainda torce o nariz para Dunga no comando da Seleção Brasileira. Mas a “chinelada” na Argentina de Maradona e a classificação antecipada para a Copa de 2010 vai obrigar muito entendido em futebol a rever seus conceitos. Os resultados estão aí, e contra fatos não há argumentos.
Apesar das últimas vitórias incontestáveis, é até possível debater questões táticas a respeito do time. No entanto, não cabe nenhuma discussão sobre a maior conquista desta “Era Dunga”: a união do grupo. O gaúcho turrão de Ijuí transformou o espírito da seleção, mexeu com o brio dos jogadores. A força da coletividade é o maior trunfo desta seleção que parece estar no caminho certo. O estrelismo e a badalação que vitimaram o “grupo” de 2006 só vale da porta do vestiário para fora. Os jogadores e a comissão técnica parecem imunes e vacinados.
É cedo para acreditar no hexa, mas Dunga surpreende e parece - vejam bem, eu disse “parece” - seguir os passos de outro gaúcho turrão que também enfrentou a muita desconfiança em 2002. E aquela história todo mundo sabe como terminou...

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