Pitter Ellwanger
A vitória do Inter sobre o Figueirense foi convincente e mostrou que Oscar é titular absoluto, principalmente quando o jogo é fora de casa. Falcão é inteligente e não deve insistir no erro. Pena que a partida contra o Atlético-MG, nesta quinta-feira, será a último da garoto antes da apresentação na seleção sub-20.
Por falar em “insistir no erro”, Renato esgotou sua cota de invencionices em mais uma derrota vexatória do Grêmio fora de casa. Vexatória não pelo placar, mas pela forma como se deu. A rigor, o time só chutou a primeira bola em gol quase no final do primeiro tempo. Por isso, insistir com três zagueiros, seis no meio e apenas um no ataque deixou de ser erro; virou burrice!
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Para Falcão, o jogo do meio de semana pode ser a afirmação de um novo momento no Beira Rio. Para Renato, chegou a hora da verdade. Com reforços à disposição, ele tem pela frente a missão de encontrar o melhor Grêmio de 2011, assim como fez no final de 2010. Ou será que a mesma mão que colocou a equipe nos eixos no Brasileirão passado pode atrapalhar a campanha atual?
quarta-feira, 29 de junho de 2011
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Na trilha do Santos de Pelé
Pitter Ellwanger
O calcanhar de Ganso no primeiro gol do Santos contra o Peñarol é emblemático. A grande jogada, muito bem conduzida por Arouca e concluída na categoria de Neymar, é o detalhe que justifica a conquista da Libertadores da América pelo clube paulista. Talvez o Santos de 2011 até nem seja melhor do que o Santos de 2010, campeão da Copa do Brasil. Mas uma geração com o futebol de Neymar e Paulo Henrique Ganso não merece menos do que isso.
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Sorte dos demais brasileiros – principalmente da dupla Gre-Nal –, que em tese terão um adversário a menos no Brasileirão. Mesmo em condições de brigar pelo título como favorito, o Santos terá dificuldades em segurar seus craques, sem contar o relaxamento natural de quem já garantiu vaga na Libertadores do ano que vem e tem pela frente um Mundial de Clubes. Aliás, está pintando um jogão em dezembro: Barcelona de Messi x Santos de Neymar.
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É o Santos de Neymar seguindo a trilha do Santos de Pelé.
O calcanhar de Ganso no primeiro gol do Santos contra o Peñarol é emblemático. A grande jogada, muito bem conduzida por Arouca e concluída na categoria de Neymar, é o detalhe que justifica a conquista da Libertadores da América pelo clube paulista. Talvez o Santos de 2011 até nem seja melhor do que o Santos de 2010, campeão da Copa do Brasil. Mas uma geração com o futebol de Neymar e Paulo Henrique Ganso não merece menos do que isso.
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Sorte dos demais brasileiros – principalmente da dupla Gre-Nal –, que em tese terão um adversário a menos no Brasileirão. Mesmo em condições de brigar pelo título como favorito, o Santos terá dificuldades em segurar seus craques, sem contar o relaxamento natural de quem já garantiu vaga na Libertadores do ano que vem e tem pela frente um Mundial de Clubes. Aliás, está pintando um jogão em dezembro: Barcelona de Messi x Santos de Neymar.
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É o Santos de Neymar seguindo a trilha do Santos de Pelé.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Dias melhores virão?
Pitter Ellwanger
Qualquer comentário sobre a dupla Gre-Nal na arrancada do Brasileirão já ficou chato e repetitivo. Depois de cinco rodadas, não há novidades. Os problemas são os mesmos e a falta de soluções está virando “doença crônica”, tanto para um, quanto para outro. Ninguém sabe se desse mato vai sair coelho!
No Grêmio, o ataque com Lins e Viçosa “ataca os nervos” da torcida. A direção fez estardalhaço com as contratações de Gilberto Silva, Miralles e Marquinhos logo depois da derrota para o Corinthians, mas parece que voltou a dormir em berço esplêndido. É muito pouco! Ainda falta qualidade, até Odone reconhece. O curioso é que ele, o presidente, já deveria ter encontrado soluções. Ou a reclamação foi só autocrítica?
Pelos lados do Beira Rio, a turbulência deu uma acalmada, mas é visível a falta de padrão de jogo e o clima de animosidade entre o técnico Paulo Roberto Falcão e algumas estrelas do plantel colorado. Sem contar que o Inter também precisa de reforços!
Não tem nada de positivo, então?
É claro que tem!
As boas atuações de Saimon e Mário Fernandes, no Grêmio, e do goleiro Muriel, no Inter, servem de alento para a torcida e de alerta para os dirigentes. Valorizar as categorias de base pode ser a melhor saída em tempos de crise técnica e financeira.
O líder São Paulo é imbatível?
O São Paulo é o melhor exemplo de investimento na base, tanto que lidera o Brasileirão 2011 com 100% de aproveitamento e um time cheio de garotos. Mas isso não quer dizer que o tricolor paulista é imbatível e já começa a encaminhar o título, como projetam alguns apressadinhos da grande imprensa. Das cinco vitórias até aqui, duas – contra Atlético-MG e Ceará – devem ser creditadas diretamente da conta do veterano Rogério Ceni. Além disso, nos próximos 40 dias o São Paulo perderá pelo menos cinco jogadores para as seleções sub-20 e principal. Entre eles, o volante Casemiro e o meia Lucas, um dos craques do momento.
E a final da Libertadores da América?
Se eu tivesse que apostar, apostaria no Santos de Neymar e Paulo Henrique Ganso. O clube brasileiro é franco favorito na decisão contra o Peñarol, hoje à noite, no Pacaembu, principalmente depois do 0 a 0 em Montevidéu. Só um detalhe: O Inter também era franco favorito contra esse mesmo Peñarol no Beira Rio...
Qualquer comentário sobre a dupla Gre-Nal na arrancada do Brasileirão já ficou chato e repetitivo. Depois de cinco rodadas, não há novidades. Os problemas são os mesmos e a falta de soluções está virando “doença crônica”, tanto para um, quanto para outro. Ninguém sabe se desse mato vai sair coelho!
No Grêmio, o ataque com Lins e Viçosa “ataca os nervos” da torcida. A direção fez estardalhaço com as contratações de Gilberto Silva, Miralles e Marquinhos logo depois da derrota para o Corinthians, mas parece que voltou a dormir em berço esplêndido. É muito pouco! Ainda falta qualidade, até Odone reconhece. O curioso é que ele, o presidente, já deveria ter encontrado soluções. Ou a reclamação foi só autocrítica?
Pelos lados do Beira Rio, a turbulência deu uma acalmada, mas é visível a falta de padrão de jogo e o clima de animosidade entre o técnico Paulo Roberto Falcão e algumas estrelas do plantel colorado. Sem contar que o Inter também precisa de reforços!
Não tem nada de positivo, então?
É claro que tem!
As boas atuações de Saimon e Mário Fernandes, no Grêmio, e do goleiro Muriel, no Inter, servem de alento para a torcida e de alerta para os dirigentes. Valorizar as categorias de base pode ser a melhor saída em tempos de crise técnica e financeira.
O líder São Paulo é imbatível?
O São Paulo é o melhor exemplo de investimento na base, tanto que lidera o Brasileirão 2011 com 100% de aproveitamento e um time cheio de garotos. Mas isso não quer dizer que o tricolor paulista é imbatível e já começa a encaminhar o título, como projetam alguns apressadinhos da grande imprensa. Das cinco vitórias até aqui, duas – contra Atlético-MG e Ceará – devem ser creditadas diretamente da conta do veterano Rogério Ceni. Além disso, nos próximos 40 dias o São Paulo perderá pelo menos cinco jogadores para as seleções sub-20 e principal. Entre eles, o volante Casemiro e o meia Lucas, um dos craques do momento.
E a final da Libertadores da América?
Se eu tivesse que apostar, apostaria no Santos de Neymar e Paulo Henrique Ganso. O clube brasileiro é franco favorito na decisão contra o Peñarol, hoje à noite, no Pacaembu, principalmente depois do 0 a 0 em Montevidéu. Só um detalhe: O Inter também era franco favorito contra esse mesmo Peñarol no Beira Rio...
terça-feira, 14 de junho de 2011
Os problemas de Grêmio e Inter
Pitter Ellwanger
A dupla Gre-Nal vive seu “inferno astral”. Os problemas de Grêmio e Internacional são diferentes, mas os resultados praticamente iguais. Os times ainda patinam no Brasileirão e as chances de uma grande campanha no segundo semestre vão ficando para trás.
No Grêmio, Renato Portaluppi tem o comando do vestiário, mas (ainda) faltam opções de qualidade. No Inter, acontece justamente o contrário: Falcão padece da falta de comando sobre um grupo qualificado e cheio de medalhões, ultimamente mais interessados em derrubar técnicos do que adversários. São situações opostas que levam ao mesmo destino: uma campanha pífia até aqui!
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A dupla Gre-Nal vive seu “inferno astral”. Os problemas de Grêmio e Internacional são diferentes, mas os resultados praticamente iguais. Os times ainda patinam no Brasileirão e as chances de uma grande campanha no segundo semestre vão ficando para trás.
No Grêmio, Renato Portaluppi tem o comando do vestiário, mas (ainda) faltam opções de qualidade. No Inter, acontece justamente o contrário: Falcão padece da falta de comando sobre um grupo qualificado e cheio de medalhões, ultimamente mais interessados em derrubar técnicos do que adversários. São situações opostas que levam ao mesmo destino: uma campanha pífia até aqui!
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Como já escrevi, a falta de resultados pode vitimar Falcão mais cedo do que se imagina, apesar das suas boas ideias. A teoria não vinga sem a prática, e o eterno ídolo colorado ficou muito tempo afastado desta segunda. Qual a solução? Talvez não exista! O excesso de cordialidade e elegância do Rei Roma pode fazê-lo sucumbir às pressões – mais internas do que da própria torcida.
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Já Renato, parece vítima do excesso de intimidade com boleiros. Sem contar o habitual egocentrismo, algo comum no universo dos treinadores de futebol, mas que no seu caso é amplificado. Ele resgatou o Grêmio das sombras de um possível rebaixamento no ano passado para uma classificação heróica à Libertadores. Como? Fazendo o simples, o feijão com arroz! Por isso, é inconcebível improvisar Gabriel no meio – só para agradar um “bruxo” – e jogar somente com um atacante. Renato foi covarde no Morumbi!
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Eis os problemas da dupla Gre-Nal... Haverá solução?
Ronaldo, eterno fenômeno
Pitter Ellwanger
Ronaldo foi um dos maiores jogadores de todos os tempos. Um fenômeno, literalmente, dentro e fora de campo. Como ninguém, viveu os prazeres e dissabores da bola – forma, aliás, que deve acompanhá-lo na aposentadoria. É o maior artilheiro da história das Copas (15 gols) e na Seleção Brasileira só fica atrás de Pelé.
Mas Ronaldo foi muito mais do que seus feitos no futebol. Ao mesmo tempo em que parecia acima dos “pobres mortais” com a bola nos pés, também fez o povo brasileiro se identificar com a sua história de vida cheia de erros e acertos, marcada pela eterna “volta por cima”. Ronaldo cometeu deslizes, como todo mundo. Porém, depois de cair, sempre soube levantar, como poucos. Por isso, além de gols e jogadas geniais, Ronaldo deixa sua marca como um sujeito boa praça, gente como a gente, FENOMENAL!
Ronaldo foi um dos maiores jogadores de todos os tempos. Um fenômeno, literalmente, dentro e fora de campo. Como ninguém, viveu os prazeres e dissabores da bola – forma, aliás, que deve acompanhá-lo na aposentadoria. É o maior artilheiro da história das Copas (15 gols) e na Seleção Brasileira só fica atrás de Pelé.
Mas Ronaldo foi muito mais do que seus feitos no futebol. Ao mesmo tempo em que parecia acima dos “pobres mortais” com a bola nos pés, também fez o povo brasileiro se identificar com a sua história de vida cheia de erros e acertos, marcada pela eterna “volta por cima”. Ronaldo cometeu deslizes, como todo mundo. Porém, depois de cair, sempre soube levantar, como poucos. Por isso, além de gols e jogadas geniais, Ronaldo deixa sua marca como um sujeito boa praça, gente como a gente, FENOMENAL!
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